UH nº 036/19 – Governo vai facilitar importação de bens de capital sem tarifa

 

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São Paulo, 28 de março de 2019

UH 036/19
Governo vai facilitar importação de bens de capital sem tarifa

Uma das primeiras medidas concretas da equipe econômica para limpar o ambiente de negócios e facilitar investimentos no setor produtivo está saindo do papel. O governo vai simplificar e ampliar a concessão do regime de ex-tarifário para bens de capital, de informática e telecomunicações. Esse mecanismo consiste na queda temporária, para zero, da tarifa de importação sobre produtos que não tenham similares nacionais. Sem o benefício, a alíquota varia entre 14% e 16%.

A intenção é diminuir pela metade o tempo médio atual – em torno de 90 dias – para que pedidos de enquadramento de bens importados como ex-tarifários sejam deferidos ou não pelo governo. Hoje os pleitos devem passar por um rito que envolve consulta pública de 30 dias (para manifestações contrárias à redução tarifária), sinal verde de dois órgãos colegiados e duplo pronunciamento da Receita Federal.

“Queremos enxugar todo esse processo, incluindo a redundância de instâncias deliberativas”, disse ao Valor o secretário de Desenvolvimento da Indústria e Comércio do Ministério da Economia, Caio Megale. A duração da consulta pública, por exemplo, cai para 20 dias. O processo não precisará mais ser avaliado pelo comitê gestor da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e a Receita dará sua palavra apenas no desembaraço aduaneiro do equipamento, sem que a decisão seja retardada nos gabinetes em Brasília. “O importante é que o fiscal verifique se o bem importado pelo ex-tarifário é exatamente aquele.”

O escopo do regime também vai aumentar. Hoje podem ser contemplados com tarifa zero de importação bens de capital, de informática ou telecomunicações sem “produção nacional equivalente”. Haverá uma mudança que, na prática, facilita a inclusão de BKs (bens de capital) ou BITs (informática e telecomunicações) na lista de ex-tarifários. Todos os produtos sem condições de preço, prazo e produtividade semelhantes às de fornecedores estrangeiros poderão receber tratamento especial.

Abre-se assim uma janela para que a indústria não fique refém de fabricantes nacionais que ofereçam máquinas e equipamentos em condições desvantajosas – como preços ruins, prazos de entrega dilatados ou desempenho muito inferior ao de seus rivais importados. Hoje, se determinada linha de BK ou BIT não conta com fornecedor regular no país, mas uma empresa brasileira afirma durante a consulta pública que tem capacidade de produzi-lo, o interessado acaba enfrentando problemas para enquadrar esse produto como ex-tarifário.

As mudanças estão definidas em portaria que já ficou pronta e entrou no sistema eletrônico da Esplanada dos Ministério para o recolhimento da assinatura digital das autoridades responsáveis.
Outra novidade da portaria é a extensão automática de todos os ex-tarifários em vigência até 31 de dezembro de 2021. Novos bens incluídos no regime terão esse mesmo prazo. Hoje a redução da tarifa de importação vale por 24 meses. Somente no ano passado foram concedidos 3.826 ex-tarifário, com importações estimadas em US$ 6,2 bilhões, segundo dados oficiais. Ao todo, estão vigentes 6.354 ex-tarifários.

Com essas medidas, diz Megale, a equipe econômica dá uma sinalização de incentivo ao investimento privado e atua na linha da abertura gradual que é apregoada pelo ministro Paulo Guedes.

“Não estamos fazendo uma redução generalizada de tarifas. O que buscamos é agilizar o investimento. Estamos simplificando, aumentando o escopo dos ex-tarifários, mas tendo em mente que não há um produto local competindo diretamente”, nota Megale.

Além dessas definições, estuda-se ainda estender o regime de ex-tarifário para máquinas e equipamentos usados. Hoje o mecanismo pode ser usado exclusivamente para bens “exclusivamente” novos.

O presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), Ennio Crispino, afirma que medidas com o objetivo de simplificar e acelerar procedimentos são bem-vindas.

Crispino diz não ter conhecimento da nova portaria, comenta que ela não foi discutida com a Abimei ou com seus associados, mas lembra que o processo de análise dos pedidos de ex-tarifários já passou por vários aperfeiçoamentos desde a sua criação.

“Era algo muito mais moroso, que não tinha a devida celeridade”, diz Crispino. No início, segundo ele, a Abimaq (associação dos fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos) tinha poder de veto para a inclusão de novos itens na lista de bens contemplados pela redução de tarifas.

O empresário defende, no entanto, que a solução ideal é não falar apenas em ex-tarifários e levar adiante proposta analisada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), no fim do ano passado, que reduz de 14% para 4% a alíquota média de importação para bens de capital – com ou sem similar produzido no Brasil.

Atenciosamente,
Marcos Farneze
Presidente

UH nº 034/19 – Presidente do SINDASP cumpre agenda nos 03 dias da Intermodal

 

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São Paulo, 25 de março de 2019

UH 034/19
Presidente do SINDASP cumpre agenda nos 03 dias da Intermodal

O presidente do SINDASP – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, Marcos Farneze, marcou presença na Feira Intermodal 2019, o maior evento de transporte, logística e comércio exterior da América Latina. O encontro aconteceu durante três dias (19/20/21 de março) no São Paulo Expo, localizado na Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, em São Paulo (SP).

Foram 29 mil m² de exposição com fornecedores focados em soluções de logística, transporte de cargas e comércio exterior, trazendo mais de 400 marcas nacionais e internacionais de mais de 22 países de todos os modais participantes na Feira.
“Com toda essa magnitude, a presença nos três dias foi de extrema importância para abraçar todo o setor, no qual o Despachante Aduaneiro é lembrado como um dos principais profissionais das operações da logística e do comércio exterior brasileiro”, destacou Farneze.

Uma de suas visitas foi registrada nas lentes de Fernando Lucania, no momento que Marcos Farneze esteve em visita ao estande da INFRAERO, buscando informações sobre o futuro da estatal no Brasil, ainda indefinido pelo Governo Federal. O presidente do SINDASP foi recebido por Natan Machado, gerente nacional de logística de carga, da Infraero em Brasília (DF).

O Presidente Farneze também visitou o estande da TITO Global Logistics, onde cumprimentou Hermeto Alcides Bermudez, CEO da TITO . Entre tantos outros encontros e reuniões, Farneze esteve presente no concorrido estande da Martins Logística Internacional, oportunidade em que enalteceu a força da categoria cumprimentando a família Martins, em especial, o Despachante Aduaneiro Lourival Martins.

UH nº 032/19 – Receita amplia atendimento eletrônico ao contribuinte e lança chat

 

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São Paulo, 18 de março de 2019

UH 032/19
Receita amplia atendimento eletrônico ao contribuinte e lança chat

Atendimento

As informações foram divulgadas em coletiva realizada na tarde de hoje

A Receita Federal anunciou, na tarde de hoje (14/3), o lançamento de duas novas ferramentas de atendimento eletrônico colocadas à disposição do contribuinte: Dossiê Digital de Atendimento a Distância e Chat RFB.  A partir de agora, os serviços como Certidão Negativa de Débitos de Pessoa Jurídica – CND PJ – e Regularização de débitos de Pessoa Física poderão ser obtidos pela internet, sem a necessidade de agendamento prévio ou deslocamento a uma unidade de atendimento presencial.

O subsecretário de Arrecadação, Cadastros e Atendimento da Receita Federal, auditor-fiscal Frederico Faber, explicou que, nessa fase inicial, serão prestados pelo Chat RFB os serviços de Regularização de débitos de Pessoa Física e Conversão de processo eletrônico em digital. Já pelo portal e-CAC, com o lançamento da ferramenta Dossiê Digital de Atendimento (DDA) a Distância o serviço de Certidão Negativa de Débitos passa  a ser prestado a Pessoas Jurídicas de forma eletrônica.Esse serviço já está disponível.

De acordo com o subsecretário, as facilidades fazem parte do projeto Novos Paradigmas no Atendimento da Receita Federal e os serviços prestados de forma eletrônica devem ser progressivamente ampliados. “A Receita é pioneira na adoção de tecnologia para interação com o contribuinte e a busca por soluções que permitam maior agilidade e comodidade é a prioridade deste projeto”- explicou.

O coordenador-Geral de Atendimento da Receita Federal, auditor-fiscal, Jose Humberto Vieira, explicou que o volume de serviços a serem migrados para a nova ferramenta DDA a Distância representou, em 2018, cerca de 300 mil do total de serviços possíveis de migração que foram atendidos presencialmente.

Para José Humberto, as novas funcionalidades permitirão maior agilidade na prestação do atendimento. Somente para a CND PJ, estima-se um ganho de 30% na disponibilidade do serviço para o contribuinte, considerando a sua demanda reprimida em 2018.

Para acessar a apresentação clique aqui

Acesse aqui o infográfico com orientações para abrir um DDA a Distância.

Assista a entrevista com o subsecretário de Arrecadação, Cadastros e Atendimento da Receita Federal, auditor-fiscal Frederico Faber. A íntegra  da coletiva também está disponível no canal da TV Receita no Youtube.

Fonte: Receita Federal

CAD DA nº 089/19 – Ref.: Nova Plataforma de Boletos = Pagamento – Cobrança Registrada

 

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São Paulo, 15 de março de 2019


​Circular DA nº 089/19

Ref.: Nova Plataforma de Boletos = Pagamento – Cobrança Registrada

Conforme CAD nº 503/18, informamos que desde 27.10.2018 todos os boletos bancários têm necessidade imediata de registro para que seja aceito o pagamento, conforme circular da FEBRABAN, que se encontra em anexo.

Relembramos que quando for emitido o boleto de GRH deve-se aguardar de 1 à 2 horas para o pagamento, devido os ajustes que estão sendo feitos nos sistemas bancários.

O SINDASP está desenvolvendo junto ao Banco do Brasil uma solução tecnológica para registro automático, que ainda encontra-se em teste.

Atenciosamente,

Marcos Farneze
Presidente

Circular FEBRABAN

CAD DA nº 484/18 – Ref.: Legislação: Portaria COANA nº 82, de 18 de outubro de 2018

 

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São Paulo, 23 de outubro de 2018

 

Circular DA nº 484/18
Ref.: Legislação: Portaria COANA nº 82, de 18 de outubro de 2018

A Portaria COANA nº 82, de 18 de outubro de 2018, substitui o Anexo Único à Instrução Normativa SRF nº 80, de 27 de dezembro de 1996, que institui a Nomenclatura de Valor Aduaneiro e Estatística – NVE.

 

Atenciosamente,

Marcos Farneze
Presidente

 

Portaria COANA nº 82, de 18 de outubro de 2018

Instrução Normativa SRF nº 80, de 27 de dezembro de 1996

 

 

CAD DA nº 430/18 – Ref.: Notícia Siscomex Exportação nº 083/2018

 

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São Paulo, 17 de setembro de 2018

 

Circular DA nº 430/18

Ref.: Notícia Siscomex Exportação nº 083/2018

A Notícia Siscomex Exportação nº 083/2018, refere-se à desativação do Serviço de Apoio ao Preenchimento da DU-E por XML

Atenciosamente,

Marcos Farneze
Presidente

 

17/09/2018 – Notícia Siscomex Exportação nº 083/2018

Informamos que o serviço disponível no
link https://portalunico.siscomex.gov.br/docs/visual-xml/ (Visual XML) será desativado no dia 20/9/2018, à 01h00. Para utilização dos serviços XML e JSON do Portal Único de Comércio Exterior, instruímos consultar a documentação hospedada no endereço https://val.portalunico.siscomex.gov.br/docs/api/ .

Secretaria da Receita Federal do Brasil
Secretaria de Comércio Exterior

CAD DA nº 429/18 – Ref.: Legislação: Portaria Secex nº 49, de 12 de setembro de 2018

 

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São Paulo, 17 de setembro de 2018

 

Circular DA nº 429/18

Ref.: Legislação: Portaria Secex nº 49, de 12 de setembro de 2018

A  Portaria Secex nº 49, de 12 de setembro de 2018, altera a Portaria nº 23, de 14 de julho de 2011, da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

 

Atenciosamente,

Marcos Farneze
Presidente

UH nº125/18 – O SINDASP, através de seu presidente Marcos Farneze, é fonte de notícia sobre a greve da Receita Federal, na Aduaneiras

 

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São Paulo, 04 de setembro de 2018

 

UH 125/18

O SINDASP, através de seu presidente Marcos Farneze, é fonte de notícia sobre a greve da Receita Federal, na Aduaneiras

Prazo para liberação de mercadorias fica comprometido com mobilização dos auditores-fiscais

Data de publicação: 03/09/2018

Os auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil adotaram novas ações como forma de pressionar o governo para regulamentar o Bônus de Eficiência e Produtividade na Atividade Tributária e Aduaneira, instituído pela Lei nº 13.464, de 2017.

Em assembleia nacional, no dia 23/08, a categoria decidiu suspender a greve, adotando a Operação-Padrão, em que se tem a fiscalização de 100% das mercadorias importadas e exportadas, e a Meta Zero, que é o represamento de créditos de fiscalizações que o Tesouro Nacional tem a receber, ou seja, a Receita faz a fiscalização, que gera uma autuação, e o contribuinte autuado paga uma multa. O recurso pago entra, mas permanece com a Receita, que deveria repassá-lo ao Tesouro. O resultado é a derrubada da arrecadação federal.

Os procedimentos estão valendo desde 28/08 e, de acordo com assessoria de comunicação do Sindifisco Nacional, a falta de regulamentação é o fator motivador das ações.

A entidade explica que o bônus está previsto na Lei nº 13.464, de julho de 2017, que sacramenta uma negociação fechada com o governo federal, em março de 2016, ainda com Dilma Rousseff na Presidência da República. “São mais de dois anos de busca pela assinatura e publicação, no Diário Oficial, do decreto do bônus – que desde abril está na Casa Civil da Presidência aguardando sanção”, informou sua assessoria.

Todo o problema resulta do descumprimento, pelo governo federal, da Lei nº 13.464. Há um acordo salarial em vigor, previsto em lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente. O que os auditores querem é a aplicação integral da lei, o que não vem acontecendo.

Em julho, os auditores-fiscais suspenderam a greve, depois que o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), em reunião com o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, assegurou que trabalharia pela publicação do decreto do bônus e condicionou isso à suspensão da paralisação. Em assembleia nacional, os auditores deram um voto de confiança à interlocução proposta pelo parlamentar. A greve foi interrompida até 31 de julho e nada aconteceu. Assim, em 6 de agosto o protesto foi retomado.

De acordo com o 1º vice-presidente da Associação de Usuários dos Portos da Região SUL (USUPORT.SUL), Jacob Paulo Kunzler, o movimento reivindicatório é justo e legítimo, mas é preciso considerar que paralisar uma atividade que cuida da entrada e saída de pessoas e mercadorias de um país deveria ter regulamentação, por constituir um serviço essencial.

Desde 2015, a entidade alerta o governo sobre os efeitos e prejuízos decorrentes de greves e da falta de regulamentação do dispositivo da Constituição Federal sobre o direito de greve.

Kunzler lembra que há um Projeto de Lei (nº 327/2014) que disciplina o direito de greve. Entretanto, ressalta que em nenhum ponto é mencionado o serviço público ou privado em aduanas. “A Constituição Federal completa 30 anos e nesse período, exceto por uma lei de 1989 sobre serviços essenciais, a [questão da] greve não foi regulamentada e essa falta cada vez mais impacta na atividade econômica.”

Segundo o dirigente, não é possível mensurar o quanto o País perde em competitividade pelas frequentes greves. “Há um impacto no preço dos produtos importados, por ficarem retidos no porto. A sociedade paga o custo da ineficiência”, pondera.

Já o presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (Sindasp), Marcos Farneze, avalia que a greve afetou quase 40% dos profissionais que executam trabalhos ligados ao comércio exterior. “Pequenas e médias empresas estão sendo afetadas diretamente devido à quebra de contratos internacionais com as exportações. E os prejuízos são ainda maiores quando relacionados ao prazo de liberação de cargas na área da importação, devido aos custos de armazenagem e transportes elevadíssimos”, ponderou.

Farneze lembra que governo, especialmente a Receita Federal e o MDIC, tem empreendido esforços para agilização de processos com o Operador Econômico autorizado (OEA) e a instituição do Portal Único, mas considera que a previsibilidade no comércio exterior brasileiro ainda está longe de ser atingida, seja pela falta de pessoal, seja pela demora ou falta de implementação de ferramentas tecnológicas nos órgãos anuentes.

Para o Sindasp, outro problema que pode comprometer os serviços ligados ao comércio exterior está na infraestrutura. “Os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, os dois maiores do Brasil na movimentação de carga aérea, vêm sofrendo com restrições de espaço em seus terminais, culminando até mesmo com a suspensão temporária no recebimento de mercadorias com destino ao exterior”, conclui Farneze.

Fonte: Aduaneiras

Atenciosamente,

Marcos Farneze
Presidente